quarta-feira, 6 de maio de 2009

LEITURA & LITERATURA

Ao organizar minhas leituras de férias tenho sempre em mente três tipos de livros: um best seller do momento; um clássico da literatura mundial e uma biografia, ou autobiografia qualquer. Evito ler auto-ajuda, marketing, Paulo Coelho, Zibia Gasparetto e afins. O tempo que tenho para fazer leituras é muito exíguo, por isso melhor aproveitá-lo sabiamente.

Por que um best seller? Bom, às vezes as viagens tornam-se longas demais, a espera de trinta minutos por um voo transforma-se em uma, duas, três horas. Ao se deitar relaxado em uma praia o nível de abstração é maior do que o normal e tem-se a atenção e poder de concentração diminuídos. Nesses momentos deseja-se ler algo mais simples como se estivesse folheando a revista CARAS – e cá entre nós. Entre ler um best selller e folhear a revista CARAS, o que você preferiria?

Uma biografia, uma autobiografia ou um livro de memórias é um retrato de uma época, um momento histórico sob o ponto de vista de outros. É um meio de entender a formação de um país¹, uma sociedade, de um povo e auxilia a entender o mundo contemporâneo.

Em um clássico da literatura universal. Por quê? Onde você pretende chegar sem ler clássicos da literatura?

Mas livros são livros e nada mais. A vida continua com ou sem eles, e se eu puder ler pelo menos três livros nas minhas férias de verão sigo mais feliz com três livros na cabeça².

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1. Acredito que para se compreender a formação do Brasil é interessante ler três livros: “Chalaça” de José Guilherme Torero; “O Anjo Pornográfico” sobre a vida de Nelson Rodrigues de Ruy Castro e “Chatô” de Fernando Morais; lembrem-se biografias e afins são um retrato de um época.

2. Li num periódico que um brasileiro médio lê 1,3 livros por ano (?!). Se eu puder ler três estou acima da média, não é?




Ela grudou em mim como tatuagem.

Faz tudo que peço.

Me leva nos melhores lugares,

Me abraça forte.

Gosto dela, pode até ser amor.

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