sexta-feira, 8 de julho de 2011

A FALTA QUE ELA ME FAZ.

A FALTA QUE ELA ME FAZ

A saudade que dela sinto, é como uma afiada faca com sua lâmina cravada no meu peito até a metade. Dói, incomoda, chateia. Quero arrancar essa faca de meu peito, mas não consigo!

E a cada partida, a cada saída; cada vez que ela vai embora e me deixa sozinho, é como se alguém desse um cutucão, um puxão, uma torção no cabo dessa maldita faca! E dói, dói, dói...como dói!

E quando ao flanar pela Avenida Paulista num fim de tarde invernal, num entardecer alaranjado que se mistura ao tom de violeta da noite que se aproxima e deseja ocupar o seu lugar e nos abrigar. Nesse cenário, uma fria brisa arrepia a minha nuca e, de repente, a afiada faca da saudade é totalmente enfiada no meu peito!

Dói demais!

Uma dor, uma angústia, um desespero; uma vontade que a dor logo passe, que essa angústia desapareça, que o desespero vá embora! Quer que tudo logo se acabe , mas que não tenha fim.

E quando a dor da saudade, quando a dor da faca cravada no peito aumenta demais, se torna insuportável, pego o meu telefone, ligo pra ela e digo: “Eu te amo!”


*Para N., de quem eu sinto uma saudade interminável.

3 comentários:

  1. Adorei! Quando li que tinha postado algo romantico pensei ter lido errado! rsssss
    mas gostei, deu pra sentir a dor da saudade daqui tbem!

    bj

    Jaque X.

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  2. Uma das piores dores da alma é a saudade. E o seu texto expressou muito bem essa dor... Parabéns!

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  3. Alexandre, acho que uma paixão como essa sua vem pra marcar uma vida definitivamente. Gosto de seus textos.

    Um abraço,
    amigo.

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