Hoje me levantei inspirado e como na música de Caetano, ´E eu corri pra o violão num lamento, e a manhã nasceu azul´; a manhã nasceu azul, mas não peguei um violão, apenas resgatei esse poema que a mim diz muito, e a poesia sim, essa saiu num lamento, espero que gostem:
LINHA DE PARTIDA
Corre agora dentro de nós dois
um desejo selvagem
por carne, saliva e suor.
Agora é a hora;
O momento de cometer pequenos delitos,
algumas faltas graves,
grafitar os muros da cidade.
Deixar a temperatura subir pouco a pouco...
Liberar os gemidos, sussurros e gritos roucos!
Este é o momento de esquecer o que é errado!
Se o pecado mora ao lado.
Deixar rolarem os dados.
Corre agora dentro de nossas veias
a urgente necessidade
da aranha tecer sua teia,
do sexo sem limites,
de se inebriar do desejo
que goteja das nossas genitálias desnudas
e você aceitar que eu te amo!
*Ideia concebida em 13/07/1993.
* As usual, este poema é dedicado a minha N., minha musa, minha amada, minha linha de partida para uma nova vida.
Lindo poema, adorei seu blog.
ResponderExcluirPoeta de palavras apimentadas. Isso sim é o que você é!
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