A DANÇA SELVAGEM DO AMOR
E eu pensava no marasmo,
na letargia que nos dominava
depois do orgasmo.
Era quase um balé, uma dança selvagem e cadenciada
que finalizava com uma dormência,
uma dormência no baixo-ventre da namorada.
E ela se deitava sobre meu peito
grisalho de homem velho e mal amado.
e ela sussurrava que, às vezes, o amor é perfeito.
E ali, naquele pequeno quarto,
havia um silêncio quieto, pesado
e o universo cabia bem ali num abraço.
*Para N., sempre!
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