terça-feira, 28 de setembro de 2010

ODE A PRIMAVERA

ODE A PRIMAVERA

Nesses dias em que nada funciona
e uma moça simples, quase ingênua, anda remexendo as ancas

De dor, de medo, uma coceira no púbis;
Tesão!

Tentar contornar isso tudo, esses sinais, essas cruzes
é como caminhar tateando na escuridão.

Nessas tardes em que o cansado sol se põe no Arpoador,
uma moça claudica, manca de tesão, da vontade do amor.

O sol cai alaranjado entre pescadores que lançam ao mar os seus anzóis;
ela, a moça, lenta caminha, seguindo em direção ao labirinto dos lençóis

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